terça-feira, 28 de junho de 2011

#6 - Buried Alive

 

Música do cd novo da banda Avenged Sevenfold.

"I can't live in here for another day!
Darkness has kept the light concealed
Grim as ever"

segunda-feira, 6 de junho de 2011

#5 - Eu e o telefone

Existe 2 tipos de linha telefônica: a linha pré-paga e a pós-paga. A linha pré-paga é aquela em que o sujeito primeiro precisa comprar as ligações para poder fazê-las. A coisa é à vista e o usuário não é digno de confiança alguma. Trazendo ao linguajar popular, é o telefone de pobre. Já a linha pós-paga, não. Nessa aqui, você pode falar à vontade antes de sequer gastar um tostão. É Deus no céu, você na terra e seu dinheiro como segurança. Você nunca fica na mão, seja em outro estado ou no exterior. Benefícios, vantagens, etc: o telefone do rico.

Teve época que meu telefone era pós, só que eu gastei muito e me descontrolei. Foi um prejuízo muito grande. O plano não era lá essas coisas também, não, eu reconheço. Apesar de ser até razoável na oferta, o serviço era fraco e vieram muitas cobranças erradas, também. Chegou uma hora que não tinha mais como manter um nessas condições. Mas de uns tempos pra cá mudei para um telefone pré-pago da operadora Sentimento S/A. O problema é que a cobertura na minha região não é das melhores. É frequente ver meu telefone sem sinal, e isso faz com que, quando eu quero ligar para alguém, precise tentar várias vezes pra conseguir chamar. Isso quando eu tenho crédito. Recebo pouquíssimas SMS, e olhe que já teve tempo em que elas foram mais caras. Não vou dizer que recebo poucas ligações, seria uma mentira minha. Até que meu telefone toca muito, mas na maioria dos casos, ou é engano ou à cobrar. 

Pra ser sincero, sinto que coloco crédito demais no meu telefone. Ligo muito e me dá prazer ligar, sempre dentro do meu orçamento. Nunca deixo de pagar outras contas pra colocar crédito, não posso deixar o barco virar. E justamente por ser organizado e não gostar de sustos no final do mês é que sou assim, comedido. Gosto das minhas coisas bem analisadas e bem resolvidas. 

Já teve ligação que eu fiz e que tive de desligar um pouco depois, de sopetão, porque a bateria descarregara e eu estava viajando sem tomada por perto pra recarregar. É verdade que mesmo tentando ligar de novo depois para continuar o assunto de onde havia parado, a conversa não era mais a mesma, e eu lamento muito. Não por mim, mas pelas outras pessoas que não conseguiram concluir o papo, sabe? Assim, sem explicação, do nada, a ligação cai e aí fica difícil tentar explicar depois. E já aconteceu também de desligarem na minha cara, por diversos motivos. Isso é chato, principalmente quando você pensa que a prosa tá dando resultado e que vai sair coisa boa dali. Do nada, puft! 

Porque tou escrevendo tudo isso? É simples: o telefone, para mim, tem tido cada vez menos utilidade. Só tenho gastado dinheiro e energia à toa. E essas coisas nos dias de hoje são cada vez mais importantes, querendo ou não. Tem certas coisas que eu já não preciso mais do telefone pra fazer, entende? Já não preciso mais do despertador que apita às 6h40 todo dia para tentar me acordar, pois religiosamente estou de pé às 6h30 naturalmente, quase que com o cocoricó dos galos do vizinho. O rádio FM do telefone também só tem me dado stress, pois gasta bateria e ainda preciso do fone de ouvido. A lanterna também é dispensável, minha vista já se acostumou ao escuro. Ultimamente só tenho usado o telefone pra falar mesmo, e cada vez menos. A cada dia que passa se torna mais sem sentido colocar crédito, já que não tenho pra quem ligar, e parece que se passar muito tempo sem colocar crédito a linha é bloqueada! Será? Enfim... 

Tou escrevendo pra que você saiba que essa é a última ligação que faço. Depois dessa acabam-se créditos e bônus e eu não quero recarregar mais para só ficar ligando sem que ninguém me ligue. Quero que sinta minha falta, quero que sinta saudade de mim ligando para você. Quero que lembre o quanto era bacana eu te mandar uma mensagem no meio da noite só pra perguntar se você tava bem, ou pra dizer que tava preocupado com você. E quero que você perceba que só eu te ligava com esses fins. Tem muita gente por aí que eu parei de ligar há muito tempo e inclusive excluí os contatos da minha agenda e, embora ache que seu destino será o mesmo (confinada ao histórico das ligações e duração total das chamadas), tou dando o tiro de misericórdia porque não gosto de me arrepender de nada. Subo até no telhado pra ver se pega sinal, mas só pra ter a certeza de que realmente não me ligaram, e não como me dizem às vezes, que ligaram mas meu telefone tava dando desligado ou fora de área. 

Ou tu me atendes de volta e me liga também ou então vou me desfazer do chip da operadora Sentimento S/A, sem previsão de volta. E vão precisar de um plano muito bom para me fazerem voltar. Tipo um plano com minutos ilimitados, roaming ilimitado, sms/mms ilimitados, cobertura decente e ainda mais recebendo um aparelho top de linha. Por enquanto fico pegando o telefone dos outros emprestados, ou então usando os orelhões que ainda resistem (e você ainda se pergunta o porque!), mesmo com todo o avanço das coisas.

Não sei se a qualidade da nossa ligação vai ser boa ou ruim, mas esse é o tipo da coisa que só se descobre ligando. A bateria tá nas últimas, te vira.

domingo, 22 de maio de 2011

#4 - Stargate


Ultimamente tenho viajado demais em mitologia. Todos os tipos delas.E por ultimamente entenda uns anos. Tenho lido muita coisa, e sobretudo, visto muita coisa. Documentários, entrevistas e até um debate de 2 cristãos contra um cético. Não tenho preconceito, só tenho sede de conhecimento.

Dia desses, no caminho diário para Arcoverde, tava ouvindo o Podcast do site JovemNerd, o famoso Nerdcast e um dos assuntos enveredou nessa área. Comentaram sobre a série Stargate, que eu já tinha visto em muito canto para baixar mas não conhecia nada sobre. Resolvi baixar o filme que originou a série (esse do pôster aí em cima) e achei fantástico! O resultado: já estou baixando quase 8GB da 1ª temporada de Stargate SG-1. Já tenho material para as férias, hahahaa...

Descrevendo rapidamente, o filme fala sobre a origem da mitologia egípcia e sobre um portal descoberto numa área de escavação em 1928, em Gizé, no Egito. Esse portal, depois de ativado por um egiptólogo desenrolado, leva uma pequena expedição a um planeta na constelação de Órion, e lá eles encontram basicamente o mesmo cenário do Antigo Egito, com direito a briga com Rá e tudo.

Pra quem gosta do gênero, o filme é show de bola. Dá pra fazer refletir um pouco =)

sábado, 7 de maio de 2011

#3 - Uma hora o palhaço cansa de sorrir


Uma hora a gente cansa
Cansa de viver uma personagem
Alegre, feliz, de bem com a vida
Entusiasmado com a vida como ela é
Cheio de planos e projetos
Rindo da própria desgraça.

Uma hora a a gente cansa
E a desgraça já não tem mais graça
E quando você se dá por si
Passa a procurar a graça nas coisas
Apagam-se as luzes e os holofotes
E o palco torna-se escuro.

A plateia até que ainda insiste
Aplaude, tenta dar um apoio
Pensa que é só mais uma palhaçada
Mas é quando a lágrima escorre
E o palhaço não a enxuga nem ri
Que as palmas cessam.

Pouco a pouco, todos vão embora
Ainda sem acreditar que o show acabou
Sem saber exatamente o motivo
Uns reclamam, xingam, vaiam
Mas não entendem o que aconteceu
Nem o palhaço sabe, na verdade.


O problema é que o palhaço, cansado de não conseguir fazer nada na vida além de palhaçadas, perdeu a graça.

sábado, 23 de abril de 2011

#2 - O caipira americano

Certamente vocês já viram uma imagem como essa, provavelmente em algum filme:

Esse é o famoso caipira do sul dos Estados Unidos. Figura imortalizada em muitos desenhos animados, principalmente no Pica-Pau. 
Tem também um filme bastante conhecido que se você não viu ainda, perdeu metade da vida:



A Família Buscapé - Trailer

Eu acho esse filme arretado. Já passou umas 800 vezes na Sessão da Tarde, mas mesmo assim é sempre engraçado. Pra quem entende bem inglês, dá pra perceber bem o sotaque carregado dos hillbillies (caipiras).

Já a música tradicional desse povo é exatamente essa que se ouve no filme. Hoje em dia há uma diferenciação bastante clara entre a country music e a bluegrass music. Seria como comparar dois 'estilos' de sertanejos: o universitário (country) e as modas de viola antigas (bluegrass).

Recentemente tive a oportunidade de ver alguns vídeos da banda The Cleverlys, que toca justamente o estilo bluegrass. A maioria de suas gravações é de versões de músicas contemporâneas trazidas pro estilo deles.


I Kissed a Girl, de Katy Perry. Vejam que FANTÁSTICO! De uma música que só tem tuntz-tuntz e batidas de sampler para uma harmonia perfeita, com violões, violino, baixo acústico. Pra mim, muito melhor que a original. MUITO MELHOR.


Single Ladies, de Beyoncé. E aí, dá pra ouvir tranquilo ou não?

Além dos Cleverlys, há outras bandas também, até mais famosas. Mas eu queria destacar outros tributes (versões) que existem de músicas conhecidas do mundo pop contemporâneo:


Boulevard of Broken Dreams, de Green Day.


Sparks, de Coldplay.

Nessas duas músicas, vejam como os riffs das guitarras e violões ficam mais suaves ao som do banjo e das violas. É um outro olhar, que ao mesmo tempo em que abre nossa mente para coisas novas, nos faz também dar valor ao tradicional.

Mais um pouco...


When I Come Around, de Green Day (antigoooona).



Lynyrd Skynyrd trouxe a música do sudeste americano mais pra perto do rock'n'roll e fez clássicos como Freebird e Sweet Home Alabama. Quem já jogou Guitar Hero sabe o quanto Freebird é fodona. Apesar de ser longa, é maravilhosa.

Quem se interessar mais procure os discos da série Pickin' On - A Bluegrass Cover, que possui homenagens a bandas como The Beatles, REM, Green Day, Pink Floyd, Led Zeppelin, Lynyrd Skynyrd, The Doors, etc.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

#1 - Forró das antigas

Ontem me superei. Foram mais de 10h ouvindo forró das antigas, inspirado por meu amigo Fraga na quarta-feira em Arcoverde, quando ele colocou a seguinte música pra tocar:



Quando faz amor se olha no espelho
Será que você gosta mesmo de mim?
Vai me dizer que era prá sempre
Isso é amor ou uma doce mentira?

Uh, Baby!
Mas quando está só
Se morde de amor
Rolando na cama
E chama o meu nome...

Eu não quero tocar em você, oh baby!
E fazer seu jogo vai me deixar louco
Sei que você pensa o amor é do seu jeito
Coração quebrado e orgulho inteiro

Amar assim jamais dizer adeus
Já não é mais a grande surpresa
Viver assim a se morder de amor

(Refrão)
Amar assim jamais dizer adeus
Já não é mais

Amar assim jamais dizer adeus
Já não é mais a grande surpresa
Viver assim a se morder de amor

PENSE NUMA MÚSICA VÉIA! É da banda Def Leppard (Love Bites) e fez muito sucesso no Brasil na voz da Banda Yahoo, no final da década de 80, numa versão quase que literal da original (coisa rara de se ver hoje em dia). Depois, quando as pequenas bandas de forró estouraram Nordeste a dentro, foi a vez da Banda Aveloz regravar a música com uma pegada que é difícil você ficar parado. Ontem ouvi ela PELO MENOS 10 vezes.

Também deu pra curtir muito ontem a Capital do Sol. Quem tem mais de 20 anos com certeza se lembra dessa. Alguns de seus sucessos foram regravados por outras bandas como Magníficos e Mastruz com Leite. Exemplos?



Quem curtiu, ainda pode ouvir mais:
- Mastruz com Leite
- Magníficos
- Forró do Litoral
- Capim com Mel
- Forró da Brucelose

CHEGA LOGO, SÃO JOÃO!